Na postagem anterior, prometi falar sobre Macondo. Aliás, deixe-me trocar o verbo. Em tempos eleitorais é, no mínimo, perigoso conjugar o verbo prometer. Vai que um desavisado espalha que estou a prometer coisas e, portanto, me toma como candidato a algo... Reformulando, pois, a primeira oração: Na postagem anterior, comentei que escreveria sobre Macondo. Dito isso, passemos à fictícia e fantástica cidade de Garcia Márquez. Porque de eleição quero distância... estou fugindo até de eleição de condomínio. Querem um síndico? Chamem o Tim Maia.
Semana passada concluí a leitura de Cem Anos de Solidão. Conclui-se a leitura, mas os ecos que essa leitura produz em nosso interior não cessam. Às vezes, duram anos. Não sou bom resenhista, logo, não vou desperdiçar verbos e adjetivos a falar sobre Macondo e os fabulosos acontecimentos que rondam a família Buendía. Curiosos, leiam Garcia Márquez. Certamente ganharão mais ao lê-lo que em ler minhas fracas palavras.
Conheci o escritor colombiano através de Sete Contos Peregrinos, livro de contos que devorei em um dezembro quente, há quase cinco anos. Comece por eles, depois visite Macondo. Creia, não voltará o mesmo dessas viagens.
Como eu disse, não sou bom resenhista. Mas tenho cá pretensões poéticas. E, às vezes, me arrisco a escrever versos. Os ecos na mente me levaram a escrever um poema sobre Macondo. Convido-o a lê-lo logo abaixo ou no https://www.recantodasletras.com.br/autores/raphaelcerqueirasilva
Na solidão de Macondo
chorei.
Chorei choros noturnos e diários,
carente de sentimentos.
Em Macondo, chorei
solitário
sob céus borboleteados.
Nas ermas ruas
de Macondo,
sobre lágrimas e suores,
quedei.
Na solidão de Macondo
sem querer
chorei por ti.
... lendo estes versos, passa diante de meus olhos a " visão " de fds, neste ambiente pré-eleitoral... quantas lágrima recente foram derramadas; e quantas ainda estarão a caminho, pós este " tempo " de " falta de cuidado " com a saúde... Na solidão do "pavilhão", lágrima rolam...
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